quinta-feira, 30 de julho de 2009

Palavras

Palavras
brincam entre as frestas das janelas
valseiam desconjuntadas entre as lembranças.
Cristais.
Elevadas a zero grau
são secretas memórias.
Imorais.
Falseiam.
Fechadas em suas crostas duras.
Punhais.
E se livres e leves
ardem às penas.
Soltas, voltam sempre ao ancoradouro.

3 comentários:

Úrsula Avner disse...

Belo poema Fátima, daqueles que a gente lê e sente vontade de ler de novo e refletir sobre cada verso. Bj.

Úrsula Avner disse...

Belo poema Fátima, daqueles que a gente lê e sente vontade de ler de novo e refletir sobre cada verso. Bj.

Luiz Carlos disse...

Realmente um belo poema.
Muito bom mesmo.