quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
A Poesia
Colho as palavras
melódicas suaves
incontroláveis
que surgem do nada
e no entanto fazem todo o sentido....
sexta-feira, 12 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
Com licença....
Não se mate...
Fatima, sossegue, isto é o amor.
Hoje escanteio
amanhã beijo roubado
sábado e domingo é solidão
e segunda feira dia de ir pro trabalho.
Nunca resisti ao amor
e nem tampouco ao suicidio.
Mas não vou me matar,oh não vou!
Reservo-me para mim mesma
e renuncio às bodas
sejam elas quais forem.
O amor, Fatima, o que é o amor?
A noite me invadiu e a manhã
me pegou sentada, desamparada
inventando uma oração
sublimando a ressaca
sem vitrolas e anúncios
rezando pra São Carlos
que me dê inspiração
nem sei pra quê
...
...
Entretanto aqui estou eu
sentinela e renitente.
Sem ser palmeira, sigo orquidea.
Sempre preferi as flores às arvores de folhas bobas.
Não sou grito, minha timidez não deixa.
O amor no escuro ou no claro
é o que quero
E se ele for triste não me importo
já me acostumei com este embaraço.
domingo, 7 de março de 2010
Na dança
Provei tua boca
O vento soprava na esquina
e a chuva estalava no telhado
Provei tua boca madura
de gosto perfeito dialético
de tanta perfeição quis pular da janela
Mas a beata não deixou.
suicidio é coisa imperdoável
Mais imperdoavél é o roubo deste coração
Intransitivo.
Conectivo.
Definitivo.
sábado, 6 de março de 2010
Baú de Esqueletos
No meio da sala
bebo às intenções
e resisto aos vazios submetidos
nas reentrâncias da porta de entrada
o sino de vento anuncia tempestade
os gatos miam satíricos
não reparo na poeira dos móveis
olhos rasos de eterna lume
há tempos que não limpo o chão
ha tempos que não me olho no espelho
a saída é fazer poesia
que entope o branco
de palavras esganiçadas
nunca digo amém sem pudor
a poesia é limpida e não suja a sola do pé
E se o sal que lava as escadas
é pura profecia
me acalmo no meu rito
no meu tema que é dormir com meus fantasmas.
Baú de esqueletos.
tonel
Pedaço de mim
poço sem fundo
emaranhado de pedras e solidão
o vazio indo e vindo devagar
...
A louca sensação do nada
esmagando o coração cheio de deserto
...
As lágrimas dançam se esvaindo no aguaceiro.
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