quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
pintura
Era pra ser um arco iris
mas acabou virando uma aquarela
onde desenhei seu corpo de pele macia de veludo
Uma construção linda, perfeita arquitetura
que derruba minhas fronteiras
Respiro você no colorido do céu.
E adoro.
mas acabou virando uma aquarela
onde desenhei seu corpo de pele macia de veludo
Uma construção linda, perfeita arquitetura
que derruba minhas fronteiras
Respiro você no colorido do céu.
E adoro.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
E....
E se te faço juramentos é porque minha honestidade permite
e me inspira a te prometer um céu particular ....
Um céu feito de nossa nudez e urgências
de sua doçura e minha ira fresca.
E se te faço juramentos é porque te amo
Te amo a cada instante e ponto.
Te amo todo dia, um amor pronto
feito de abraços compridos e risos propícios.
E se te prometo um mar particular
é porque quero que conheças a fonte do sal,
para depois te oferecer um longo descanso.
Após te macular com minha fêmea essência,
e, satisfeita com tanta loucura e desvario
coloco minha saia rodada e saio pra passear.
e me inspira a te prometer um céu particular ....
Um céu feito de nossa nudez e urgências
de sua doçura e minha ira fresca.
E se te faço juramentos é porque te amo
Te amo a cada instante e ponto.
Te amo todo dia, um amor pronto
feito de abraços compridos e risos propícios.
E se te prometo um mar particular
é porque quero que conheças a fonte do sal,
para depois te oferecer um longo descanso.
Após te macular com minha fêmea essência,
e, satisfeita com tanta loucura e desvario
coloco minha saia rodada e saio pra passear.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Jura
De novo seus olhos encontraram a minha sede de te ver...
Sou novamente alvo de sua prisão quando pensava que finalmente livre, podia decidir o meu caminho...
Desgarrada do teu amor
Abandonada pela minha vontade deixei de ver meu pé de jasmin crescer...
Perdida do teu amor
vaguei ensopada de lágrimas que ninguém via...
E de repente meu olhar explodiu de certezas indiretas
estava novamente ao alcance da tua rotina distraída.
Me jurei diferenças e menos doações ligeiras.
me jurei...
me jurei...
me jurei...
Mas de novo seus olhos encontraram a minha sede de te ver...
Sou eternamente alvo de sua prisão quando pensava que finalmente livre, podia decidir o meu caminho...
Sou novamente alvo de sua prisão quando pensava que finalmente livre, podia decidir o meu caminho...
Desgarrada do teu amor
Abandonada pela minha vontade deixei de ver meu pé de jasmin crescer...
Perdida do teu amor
vaguei ensopada de lágrimas que ninguém via...
E de repente meu olhar explodiu de certezas indiretas
estava novamente ao alcance da tua rotina distraída.
Me jurei diferenças e menos doações ligeiras.
me jurei...
me jurei...
me jurei...
Mas de novo seus olhos encontraram a minha sede de te ver...
Sou eternamente alvo de sua prisão quando pensava que finalmente livre, podia decidir o meu caminho...
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Rodapé
Paciência você me pediu
Mas suas palavras me custaram um descompasso em preto em branco.
Não sei ser paciente querendo tanto amar.
Não quero paciência ,brechas,estar intacta....
Não agora.
Não suporto a eternidade da paciência.
A paciência custa caro,não traz sossego.
Antes fábula que romance.
Ser paciente necessita fechar os olhos,respirar fundo
E fingir que o universo está ao alcance das nossas mãos.
Me incomodo com a paciência
A pressa pode ser displicência
Mas preciso me ausentar de mim em ti
Preciso percorrer o caminho da tua carne e suspirar surpresa
A doçura do teu hálito.
Não quero nota de rodapé.
Quero texto inteiro ....
Cheio de contradições
E carne viva.....
Mas suas palavras me custaram um descompasso em preto em branco.
Não sei ser paciente querendo tanto amar.
Não quero paciência ,brechas,estar intacta....
Não agora.
Não suporto a eternidade da paciência.
A paciência custa caro,não traz sossego.
Antes fábula que romance.
Ser paciente necessita fechar os olhos,respirar fundo
E fingir que o universo está ao alcance das nossas mãos.
Me incomodo com a paciência
A pressa pode ser displicência
Mas preciso me ausentar de mim em ti
Preciso percorrer o caminho da tua carne e suspirar surpresa
A doçura do teu hálito.
Não quero nota de rodapé.
Quero texto inteiro ....
Cheio de contradições
E carne viva.....
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Agridoce
Saio por aí a esmo e dou de falar docilidades
Nestes tempos difíceis e áridos, não encontro espaço para focos de afeto.
Me desmancho em lembranças e pequenas tragédias
Me perco nas essências e esquinas e compro com respeito a formula da liberdade.
Vende-se nos supermercados ou na drogaria mais próxima de você.
Não quero a esquisitice desses dias modernos.
Não quero me adoentar na exuberância dos meus não escritos
Naquilo que guardo atrás das retinas, no intimo das minhas segregadas dores
Amanheço delicadezas, sonho meninos de mãos dadas e seu sorriso acabrunhado me persegue nos lençóis e nos pontos coletivos.
Planto girassóis.
É mais fácil que sonhar você
Nestes tempos difíceis e áridos, não encontro espaço para focos de afeto.
Me desmancho em lembranças e pequenas tragédias
Me perco nas essências e esquinas e compro com respeito a formula da liberdade.
Vende-se nos supermercados ou na drogaria mais próxima de você.
Não quero a esquisitice desses dias modernos.
Não quero me adoentar na exuberância dos meus não escritos
Naquilo que guardo atrás das retinas, no intimo das minhas segregadas dores
Amanheço delicadezas, sonho meninos de mãos dadas e seu sorriso acabrunhado me persegue nos lençóis e nos pontos coletivos.
Planto girassóis.
É mais fácil que sonhar você
sábado, 4 de outubro de 2008
Espera
Se tu queres me amar, venha logo, pois estou te esperando...
Espero-te, contando as intermináveis horas que envolvem
o véu do meu pensamento, como espadas pungentes a pesar sobre meus ombros.
Espero-te, com uma virgem ansiosa pelo dia em que,
finalmente terá seus desejos saciados.
Porque somente tu, poderás romper a barreira imposta por mim mesma.
de cercas e fortes tempestades.
De relâmpagos que cortam o céu e da carne com feridas expostas.
Venha para mim...
Sou tua desde o início dos tempos.
Amo-te desde o ventre da tua mãe.
Venha para mim neste dia com cheiros de magnólias
e nuvens cinzas.
Venha, como venhas.
Estou te esperando.
Enquanto não chegas, sigo fazendo poesia.
Espero-te, contando as intermináveis horas que envolvem
o véu do meu pensamento, como espadas pungentes a pesar sobre meus ombros.
Espero-te, com uma virgem ansiosa pelo dia em que,
finalmente terá seus desejos saciados.
Porque somente tu, poderás romper a barreira imposta por mim mesma.
de cercas e fortes tempestades.
De relâmpagos que cortam o céu e da carne com feridas expostas.
Venha para mim...
Sou tua desde o início dos tempos.
Amo-te desde o ventre da tua mãe.
Venha para mim neste dia com cheiros de magnólias
e nuvens cinzas.
Venha, como venhas.
Estou te esperando.
Enquanto não chegas, sigo fazendo poesia.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
baby
Please baby,me deixe sozinha com minha solidão.
Meu mal,minha loucura...
É tudo tão normal, sem pressa e sem alarde.
Please baby,me deixe morrer
no meu canto
sem poesia e sem alento.
sem frases póstumas
e sem memória capital.
Na pressa do mundo sou livre e pecadora
insana e cruel.
Portanto, baby, não tenha pena de mim.
A vida.... já vem tarde.
Meu mal,minha loucura...
É tudo tão normal, sem pressa e sem alarde.
Please baby,me deixe morrer
no meu canto
sem poesia e sem alento.
sem frases póstumas
e sem memória capital.
Na pressa do mundo sou livre e pecadora
insana e cruel.
Portanto, baby, não tenha pena de mim.
A vida.... já vem tarde.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Relógios
Me ensina a não olhar os relógios
a não marcar com excelência burocrática
a hora de falar com você...
Conto os minutos minuciosamente...
uma eternidade inteira de espera
enquanto, fiel, devoro os relógios
e aguardo
meu mundo ir-se devagarinho
alimentar-se do nosso instante.
a não marcar com excelência burocrática
a hora de falar com você...
Conto os minutos minuciosamente...
uma eternidade inteira de espera
enquanto, fiel, devoro os relógios
e aguardo
meu mundo ir-se devagarinho
alimentar-se do nosso instante.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Memórias
Tropeçando entre pedras e espinhos,
Dilacero sementes para passar o tempo.
Isso me remete ás velhas brincadeiras no quintal da minha casa.
Amanheço no dia que eu chorei tanto, que minha vó se comoveu
e me ninou no colo uma canção de esquecimento.
Com amor imenso, sem ornamentos.
Calou meu pranto.
Aquece minha memória.
Dilacero sementes para passar o tempo.
Isso me remete ás velhas brincadeiras no quintal da minha casa.
Amanheço no dia que eu chorei tanto, que minha vó se comoveu
e me ninou no colo uma canção de esquecimento.
Com amor imenso, sem ornamentos.
Calou meu pranto.
Aquece minha memória.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Receita para ser Singela
Repetir mil vezes
como nos versos de Adelia:
ser singela, ser singela, ser singela
Não embrutecer se as buganvílias não florirem
e não cairem teimosas sobre o muro do vizinho.
Ser singela, ser singela, ser singela
como os cachos dos cabelos da menina.
Ser singela, sem dor, meu bem.
E sem sono que atropelem as palavras
E sem lágrimas
que atrapalhem o nosso amor.
como nos versos de Adelia:
ser singela, ser singela, ser singela
Não embrutecer se as buganvílias não florirem
e não cairem teimosas sobre o muro do vizinho.
Ser singela, ser singela, ser singela
como os cachos dos cabelos da menina.
Ser singela, sem dor, meu bem.
E sem sono que atropelem as palavras
E sem lágrimas
que atrapalhem o nosso amor.
Meus fantasmas
Meus fantasmas
loucos e livres
vivem a revirar
o meu passado...
Porque não me deixam
ficar em paz?
loucos e livres
vivem a revirar
o meu passado...
Porque não me deixam
ficar em paz?
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Insônia
E assim vou vivendo
entre dias de contrafluxo
e diálogos nada amistosos
Frente a frente
tomo com as mãos
o meu destino
E confronto os desejos na superfície.
Estou presa a segredos infindáveis
Estou amarrada a verdades indizíveis
que quase não consigo dormir...
Nem mesmo contando carneirinhos...
entre dias de contrafluxo
e diálogos nada amistosos
Frente a frente
tomo com as mãos
o meu destino
E confronto os desejos na superfície.
Estou presa a segredos infindáveis
Estou amarrada a verdades indizíveis
que quase não consigo dormir...
Nem mesmo contando carneirinhos...
sábado, 16 de agosto de 2008
Sobre espelhos e encruzilhadas
Olho-me no espelho e não reconheço a mulher
Que um dia se vestiu de alegria e que tinha nos olhos o brilho do cristal.
Agora, os cabelos espessos, os olhos sem vida
A pele seca rastreia a chegada do tempo.
Os sonhos dilacerados,
Os dilemas sem medidas denunciam o que o espelho
não tem medo de esconder.
As rugas recentes aparentes enfeitam a carne fria.
Os olhos mortos me anunciam
que as encruzilhadas são desprovidas
de misericórdia.
As encruzilhadas estão paradas no mesmo lugar.
Tal qual os anjos da morte.Esperando-me.
O espelho e a mulher-realidade.
Uma mulher-mortalha, fúnebre como as tumbas dos reis mortos.
O espelho me mira, me acusa, me anuncia:
Sonhos, felicidades não fazem parte da minha vida.
Sou um pobre espectro sugando o passado.
Vivendo num mundo à parte, alheio, marginal.
Navegando em loucuras impostas pela minha mente reflexa
Em matizes de cores dos quadros que nunca pintei...
Alimentando-me de palavras esquecidas dos poemas que nunca compus.
Que um dia se vestiu de alegria e que tinha nos olhos o brilho do cristal.
Agora, os cabelos espessos, os olhos sem vida
A pele seca rastreia a chegada do tempo.
Os sonhos dilacerados,
Os dilemas sem medidas denunciam o que o espelho
não tem medo de esconder.
As rugas recentes aparentes enfeitam a carne fria.
Os olhos mortos me anunciam
que as encruzilhadas são desprovidas
de misericórdia.
As encruzilhadas estão paradas no mesmo lugar.
Tal qual os anjos da morte.Esperando-me.
O espelho e a mulher-realidade.
Uma mulher-mortalha, fúnebre como as tumbas dos reis mortos.
O espelho me mira, me acusa, me anuncia:
Sonhos, felicidades não fazem parte da minha vida.
Sou um pobre espectro sugando o passado.
Vivendo num mundo à parte, alheio, marginal.
Navegando em loucuras impostas pela minha mente reflexa
Em matizes de cores dos quadros que nunca pintei...
Alimentando-me de palavras esquecidas dos poemas que nunca compus.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Quereres
E o que me importa
se o dia nasceu
se a rosa cresceu
e se não estou mais daquele mesmo jeito
que te despertava, por inteiro?
O que me importa?
A minha saudade não tem mais conserto
e eu nem percebi que te evocava todos os dias
no labirinto, do meu coração,igual prece,
minuto a minuto.
Contando luas, desfazendo simpatias
Querendo crer que ainda estou daquele mesmo jeito
que te despertava por inteiro.
se o dia nasceu
se a rosa cresceu
e se não estou mais daquele mesmo jeito
que te despertava, por inteiro?
O que me importa?
A minha saudade não tem mais conserto
e eu nem percebi que te evocava todos os dias
no labirinto, do meu coração,igual prece,
minuto a minuto.
Contando luas, desfazendo simpatias
Querendo crer que ainda estou daquele mesmo jeito
que te despertava por inteiro.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
No poema cabe tudo
No poema cabe tudo.
Cabe pão, mão, flor, amor
Cabe dor, morte e pesadelo.
Cabe vida e compaixão.
No poema cabe tudo
Cabe menina, cabe sina.
No poema cabe o operário
A construção.
Cabe a rua e a cidade em expansão.
No poema cabe tudo
Só não cabe a escravidão
Cabe pão, mão, flor, amor
Cabe dor, morte e pesadelo.
Cabe vida e compaixão.
No poema cabe tudo
Cabe menina, cabe sina.
No poema cabe o operário
A construção.
Cabe a rua e a cidade em expansão.
No poema cabe tudo
Só não cabe a escravidão
domingo, 13 de julho de 2008
Pedido
Meu amor,
Faz minhas vontades, todas elas.
Vista-se de azul para relaxar, tome coca-cola, mesmo de dieta.
Falte ao trabalho e vamos sair, para passear, para namorar.
Num canto qualquer ou num quarto de motel.
Sim. Faz minhas vontades. Todas elas.
Vamos tomar vinho tinto até nos fartar.
Vamos nos lambuzar de coisas que não ouso falar.
Vamos andar de mãos dadas, ao luar, tirando sarro do mundo, tirando sarro no carro,
tirando sarro da vida.
Porque minha vontade é estar com você noite e dia,
Fazer-me desvairadamente tua.
De vestido vermelho, de batom na boca, brincos de argola e perfume de tangerina e limão.
Cheia de fingido pudor para mostrar-me para ti como ninguém me vê.
Só você.
Sim.]
Vamos sair e você vai fazer minhas vontades. Todas elas.
Ah! Vai sim!
Vai fazer todas as vontades da mulher que você ama.
Porque por mais que eu negue, me descabele, te desconjure, também sou tua.
Sem papéis a nos ligar.
Somos vítimas do nosso amor
que nasceu de um beijo no espelho,
de um sorriso misterioso que fez toda a diferença.
Por isso estou aqui.
Tua.
Mas vou te contar um segredo.
Não se apavore, por favor...
Até quando vai durar esse amor, eu não sei.
Por isso aproveitemos o dia, aproveitemos a noite.
E, meu amor, vamos sair pra namorar...
Faz minhas vontades, todas elas.
Vista-se de azul para relaxar, tome coca-cola, mesmo de dieta.
Falte ao trabalho e vamos sair, para passear, para namorar.
Num canto qualquer ou num quarto de motel.
Sim. Faz minhas vontades. Todas elas.
Vamos tomar vinho tinto até nos fartar.
Vamos nos lambuzar de coisas que não ouso falar.
Vamos andar de mãos dadas, ao luar, tirando sarro do mundo, tirando sarro no carro,
tirando sarro da vida.
Porque minha vontade é estar com você noite e dia,
Fazer-me desvairadamente tua.
De vestido vermelho, de batom na boca, brincos de argola e perfume de tangerina e limão.
Cheia de fingido pudor para mostrar-me para ti como ninguém me vê.
Só você.
Sim.]
Vamos sair e você vai fazer minhas vontades. Todas elas.
Ah! Vai sim!
Vai fazer todas as vontades da mulher que você ama.
Porque por mais que eu negue, me descabele, te desconjure, também sou tua.
Sem papéis a nos ligar.
Somos vítimas do nosso amor
que nasceu de um beijo no espelho,
de um sorriso misterioso que fez toda a diferença.
Por isso estou aqui.
Tua.
Mas vou te contar um segredo.
Não se apavore, por favor...
Até quando vai durar esse amor, eu não sei.
Por isso aproveitemos o dia, aproveitemos a noite.
E, meu amor, vamos sair pra namorar...
sexta-feira, 11 de julho de 2008
O anel
Jogo pro alto
aos solavancos toda essa minha vontade
de ir atrás de você
de rondar os teus passos
de ignorar sua desdenha
de me sufocar enquanto me amassas a carne
Queria te propor uma dança
um cigarro
mas nada faço
Quero morrer
Quero morrer e morro
Sou morto vivo
Sentado
Com as mãos sobre os joelhos
admirando o anel que tu me deste...
aos solavancos toda essa minha vontade
de ir atrás de você
de rondar os teus passos
de ignorar sua desdenha
de me sufocar enquanto me amassas a carne
Queria te propor uma dança
um cigarro
mas nada faço
Quero morrer
Quero morrer e morro
Sou morto vivo
Sentado
Com as mãos sobre os joelhos
admirando o anel que tu me deste...
cimentoconcreto
Estou concreta.
Incerta.
Gráfica.
Cimentam a jaula que vivo
e grito.
Para mim, tanto faz.
Incerta.
Gráfica.
Cimentam a jaula que vivo
e grito.
Para mim, tanto faz.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
A vida é breve
O tempo me escorre pelas mãos.
Cruel, os minutos disparam balas como canhões.
Uma vida nunca será suficiente para o encontro com a felicidade verdadeira.
Não me oponho à vida.
Mas porque a vida tem que ser tão breve, tão breve?
Serei cobrada por tudo que fiz?
E o que não fiz?
Não há mais tempo para fazê-lo.
Não fui capacho.
Não sou um bêbado.
Não sou vulgar.
Só tenho sonhos de menina moça.
Inalcançáveis, exorbitáveis,
Ridículos sonhos de menina moça que não sou mais.
Porque o tempo me escorre pela mãos e como bem sabes, a vida é breve.
Cruel, os minutos disparam balas como canhões.
Uma vida nunca será suficiente para o encontro com a felicidade verdadeira.
Não me oponho à vida.
Mas porque a vida tem que ser tão breve, tão breve?
Serei cobrada por tudo que fiz?
E o que não fiz?
Não há mais tempo para fazê-lo.
Não fui capacho.
Não sou um bêbado.
Não sou vulgar.
Só tenho sonhos de menina moça.
Inalcançáveis, exorbitáveis,
Ridículos sonhos de menina moça que não sou mais.
Porque o tempo me escorre pela mãos e como bem sabes, a vida é breve.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
A palavra
A palavra tem sabor.
Cabe a nós saboreá-la.
Sem tempero, crua, a gosto.
O importante é digerí-la, seja do jeito que for...
Cabe a nós saboreá-la.
Sem tempero, crua, a gosto.
O importante é digerí-la, seja do jeito que for...
crescer
O menino brincando não sabe quem é.
Ele monta brinquedos, inventa mundos.
jogando, descobre hipóteses.
Com o livro, devaneia.
Ele fabrica...Inventa...
Explora...Constrói... Desconstrói, acerta, desacerta...
É o homem crescendo no menino sem ele saber.
Ele monta brinquedos, inventa mundos.
jogando, descobre hipóteses.
Com o livro, devaneia.
Ele fabrica...Inventa...
Explora...Constrói... Desconstrói, acerta, desacerta...
É o homem crescendo no menino sem ele saber.
terça-feira, 1 de julho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
imitação
Vou sair por aí catando à menu
um amor que me entenda e que em ame à revelia
não quero letras escritas nem poesia
tampouco juras. Elas me são hostis.
Quero uma noite em branco, sem passaporte
pra lugar nenhum.
quero noite de furacão
algo devastador
e digno de se esquecer no outro dia.
Não quero consciências e nem retalhos
nem pedidos de perdão e telefonemas.
Vou sair catando à menu
sem tropeços
aberta
inteira
imitando fantasia
no mundo real.
um amor que me entenda e que em ame à revelia
não quero letras escritas nem poesia
tampouco juras. Elas me são hostis.
Quero uma noite em branco, sem passaporte
pra lugar nenhum.
quero noite de furacão
algo devastador
e digno de se esquecer no outro dia.
Não quero consciências e nem retalhos
nem pedidos de perdão e telefonemas.
Vou sair catando à menu
sem tropeços
aberta
inteira
imitando fantasia
no mundo real.
terça-feira, 24 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
Poesia
Escrevo um verso
e outro
e derramo sobre as folhas
minha vida como cortes de seda
Espio sob os óculos
e é tão translúcido o céu
e são tão vívidas as cores da nautureza
Que sou capaz de ficar só a escuta.
E sou capaz de sentir os corredores tão cheios de espiritos que
não me fazem mal.
Ao reino das palavras submeto minha delicadeza.
e entre uma prosa e outra
alinhavo um verso
imito uma rima
e fico embevecida colhendo a dádiva oferecida
e outro
e derramo sobre as folhas
minha vida como cortes de seda
Espio sob os óculos
e é tão translúcido o céu
e são tão vívidas as cores da nautureza
Que sou capaz de ficar só a escuta.
E sou capaz de sentir os corredores tão cheios de espiritos que
não me fazem mal.
Ao reino das palavras submeto minha delicadeza.
e entre uma prosa e outra
alinhavo um verso
imito uma rima
e fico embevecida colhendo a dádiva oferecida
Convite
Meço as palavras
antes de te fazer um convite
sussurado ao ouvido
devagar
sem te perguntar se é sim
pego tuas mãos
risco teus lábios
e avanço timidamente
sobre teu mundo
e peço mais
mais
mais
antes de te fazer um convite
sussurado ao ouvido
devagar
sem te perguntar se é sim
pego tuas mãos
risco teus lábios
e avanço timidamente
sobre teu mundo
e peço mais
mais
mais
sem script
Tomada pela ira
frente a frente com minha dor
não ouso derramar uma lágrima
não ouso
Sou presa de mi mesma
sem prosa e sem escrita na contra capa
Seu amor é um açoite
tão cruel quanto doces são seus olhos azuis
Engulo suas palavras em sobressaltos
e vou equilibrando a razão em conta gotas
Vou te amando movida pelo desejo e pela ira
pela agonia e pelas meias verdades ditas antes de dormir
Vou alimentando este abismo
andando de andaime e tomando chá sem açucar
Puro medo de te olhar nos olhos e descobrir
que ali há somente nada.
E assim passo o tempo apreciando sua maldade
e te amando à descoberto.
Sem mover um passo.
frente a frente com minha dor
não ouso derramar uma lágrima
não ouso
Sou presa de mi mesma
sem prosa e sem escrita na contra capa
Seu amor é um açoite
tão cruel quanto doces são seus olhos azuis
Engulo suas palavras em sobressaltos
e vou equilibrando a razão em conta gotas
Vou te amando movida pelo desejo e pela ira
pela agonia e pelas meias verdades ditas antes de dormir
Vou alimentando este abismo
andando de andaime e tomando chá sem açucar
Puro medo de te olhar nos olhos e descobrir
que ali há somente nada.
E assim passo o tempo apreciando sua maldade
e te amando à descoberto.
Sem mover um passo.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Amo-te II
Amo-te à exaustão
Um amor doído
de Caim.
Algo insano
um sentir desvairado.
Amo –te tanto
que te odeio
por me fazer andar descalço na escuridão.
Um amor doído
de Caim.
Algo insano
um sentir desvairado.
Amo –te tanto
que te odeio
por me fazer andar descalço na escuridão.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
drumoniana
No meio do caminho
o destino
tinha o destino no meio do caminho
tinha o destino
no meio do caminho tinha o destino
E eu anjo torto que sou
dobrei-me diante do inevitável
Tinha o destino no meio do caminho
no meio do caminho
tinha o destino
o destino
tinha o destino no meio do caminho
tinha o destino
no meio do caminho tinha o destino
E eu anjo torto que sou
dobrei-me diante do inevitável
Tinha o destino no meio do caminho
no meio do caminho
tinha o destino
quarta-feira, 4 de junho de 2008
sobre mãos
Que mão despudorada é essa que me aperta os seios?
É a mesma que se une numa oração?
É a mesma que corta o pão?
É a mesma que me deixa muda
quando entra em ação?
É a mesma que se une numa oração?
É a mesma que corta o pão?
É a mesma que me deixa muda
quando entra em ação?
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Maringá, Minas
Orvalho
caindo
em incontáveis
gotinhas
acariciando
a manhã.
A mata brincando
assoviava
insondáveis
murmúrios.
Que lindo mistério estar vivo!
caindo
em incontáveis
gotinhas
acariciando
a manhã.
A mata brincando
assoviava
insondáveis
murmúrios.
Que lindo mistério estar vivo!
terça-feira, 20 de maio de 2008
Encontrar a Poesia
Encontrar a poesia
No cotidiano,nitidamente explícita
No olhar das pessoas nas ruas.
Encontrar a poesia
Nas amarguras tão bem escondidas.
Nas dores e fantasias,
E também nas pequenas alegrias.
Encontrar a poesia
nos desejos, nos gestos, nos medos
Nas aventuras difusas do viver...
Na fatalidade do amor...
Encontrar a poesia e sair para passear.
No cotidiano,nitidamente explícita
No olhar das pessoas nas ruas.
Encontrar a poesia
Nas amarguras tão bem escondidas.
Nas dores e fantasias,
E também nas pequenas alegrias.
Encontrar a poesia
nos desejos, nos gestos, nos medos
Nas aventuras difusas do viver...
Na fatalidade do amor...
Encontrar a poesia e sair para passear.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
castigo
Caio do céu
e sem teorias prévias de salvamento
desabo num terreno sitiado
abandonado até pelos cachorros de rua.
pela devoção e graça
deveria fazer uma oração
mas só consigo pensar em indecências
e no cheiro azul da manhã que nos amamos.
Mereço o castigo.
Caio do céu
e vou abrindo a facas
meus dias sem razão de viver
e sem teorias prévias de salvamento
desabo num terreno sitiado
abandonado até pelos cachorros de rua.
pela devoção e graça
deveria fazer uma oração
mas só consigo pensar em indecências
e no cheiro azul da manhã que nos amamos.
Mereço o castigo.
Caio do céu
e vou abrindo a facas
meus dias sem razão de viver
quinta-feira, 15 de maio de 2008
caminho pro céu
O caminho para o céu
passa pela tua boca...
pela tua pele...
pela tua mão...
pela tua língua quente...
pelo teu suor...
pela tua alma...
pelo teu amor...
passa pela tua boca...
pela tua pele...
pela tua mão...
pela tua língua quente...
pelo teu suor...
pela tua alma...
pelo teu amor...
desordem
Suas palavras me acariciam
e eu perdôo a desordem que causam no meu pensamento
Perdôo a sensação de roubo
Perdôo o arroubo do gozo
Perdôo e dou graças
porque tal desordem é divina.
e eu perdôo a desordem que causam no meu pensamento
Perdôo a sensação de roubo
Perdôo o arroubo do gozo
Perdôo e dou graças
porque tal desordem é divina.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Teus olhos
Doces são teus olhos.
Tão intensos, que ardem em mim.
Misteriosos poemas compus,
mas eles não exaltam com tamanha
grandeza, a beleza, o encantamento,
o perigo de teus olhos
a me olhar...
Tão intensos, que ardem em mim.
Misteriosos poemas compus,
mas eles não exaltam com tamanha
grandeza, a beleza, o encantamento,
o perigo de teus olhos
a me olhar...
sexta-feira, 9 de maio de 2008
O fardo que carrego
Fala muito de mim.
Estou sempre à mercê de Deus.
Eu acolho meu destino, pois espero no que dia do juízo
isso seja levado em consideração...
Minha mãe,
Acostumada a fardos maiores e a tumores maduros,
Diria do alto do seu cansaço deste mundo:
Isto não é nada demais. Adiante!
Mas minhas dores são tão minhas
E doem á exaustão.
Fala muito de mim.
Estou sempre à mercê de Deus.
Eu acolho meu destino, pois espero no que dia do juízo
isso seja levado em consideração...
Minha mãe,
Acostumada a fardos maiores e a tumores maduros,
Diria do alto do seu cansaço deste mundo:
Isto não é nada demais. Adiante!
Mas minhas dores são tão minhas
E doem á exaustão.
terça-feira, 29 de abril de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Minh'alma
Nada disso me pertence...
muito menos esses sentimentos moldados a ferro que
algemam minha alma.
Minha alma não é minha.
Ela faz parte do tempo.
E o tempo é lugar nenhum.
E quanto mais o tempo passa
mas minha alma se torna rebelde.
e puxa meus pulsos.
enche meus pulmões.
espuma verdades.
chicoteia em mim.
Minha alma me chama.
Me enche de lustres.
e eu vou.
Igual criança em dia de festa.
muito menos esses sentimentos moldados a ferro que
algemam minha alma.
Minha alma não é minha.
Ela faz parte do tempo.
E o tempo é lugar nenhum.
E quanto mais o tempo passa
mas minha alma se torna rebelde.
e puxa meus pulsos.
enche meus pulmões.
espuma verdades.
chicoteia em mim.
Minha alma me chama.
Me enche de lustres.
e eu vou.
Igual criança em dia de festa.
terça-feira, 15 de abril de 2008
As Manhãs
Porque as manhãs são diferentes?
Porque nas manhãs, há renovação das cores,
Nas manhãs, há mais plástica e verdade.
As árvores parecem mais frondosas
Cobertas de orvalho, na manhã.
Os cachorros brincam à vontade
na sua sem carros.
Os passarinhos cantam singelos
suas operetas solitárias.
Ao longe, um galo resiste.
Aqui e ali a brisa fresca vai invadindo
as janelas e os umbrais.
Aos poucos, a claridade
vai vencendo a escuridão.
Vai desvendando os segredos que a noite deixou.
As manhãs são diferentes, porque
são carregadas de ternura.
São quando nossos olhos abrem carregados de
sono e esperanças.
Os bêbedos, o padeiro e o
entregador de jornais fazem parte
da manhã.
O operário faz parte da manhã.
As beatas fazem parte da manhã.
A claridade faz parte da manhã.
As manhãs são diferentes,
porque assim como o sol, a manhã é para todos.
As manhãs não escolhem gentes.
Porque nas manhãs, há renovação das cores,
Nas manhãs, há mais plástica e verdade.
As árvores parecem mais frondosas
Cobertas de orvalho, na manhã.
Os cachorros brincam à vontade
na sua sem carros.
Os passarinhos cantam singelos
suas operetas solitárias.
Ao longe, um galo resiste.
Aqui e ali a brisa fresca vai invadindo
as janelas e os umbrais.
Aos poucos, a claridade
vai vencendo a escuridão.
Vai desvendando os segredos que a noite deixou.
As manhãs são diferentes, porque
são carregadas de ternura.
São quando nossos olhos abrem carregados de
sono e esperanças.
Os bêbedos, o padeiro e o
entregador de jornais fazem parte
da manhã.
O operário faz parte da manhã.
As beatas fazem parte da manhã.
A claridade faz parte da manhã.
As manhãs são diferentes,
porque assim como o sol, a manhã é para todos.
As manhãs não escolhem gentes.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Cidades
As cidades são todas iguais.
As ruas, as luzes, os semáforos, as pessoas
Indo e vindo perdidas entre silencio e movimento.
As cidades são todas iguais.
As pontes, as igrejas, o transito, os funerais.
Por onde ando,encontro vitrais, recortes
De vida colonial
Sim. As cidades são todas iguais.
As ruas, as luzes, os semáforos, as pessoas
Indo e vindo perdidas entre silencio e movimento.
As cidades são todas iguais.
As pontes, as igrejas, o transito, os funerais.
Por onde ando,encontro vitrais, recortes
De vida colonial
Sim. As cidades são todas iguais.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
Enfim, sou tua.
Enfim, sou tua.
Enfim, repouso reverente em teus braços e,
tu lanças sobre mim, teu olhar cansado.
Quando o véu da noite alcançou o dia,
Meu triste pranto já havia secado.
Enfim, sou tua.
Toda a melancolia sombria que feria
meu coração como flechas
dissipou-se ao ter-te ao meu lado.
Bendigo teu amor, meu amado.
Bendigo teu amor como as estrelas bendizem
a vastidão do firmamento.
Bendigo teu amor como os pássaros bendizem as
manhãs frescas de orvalho.
Enfim, sou tua.
E estarei pronta quando a morte me alcançar.
Estarei pronta. Pois, a plenitude já alcançou o meu
Frágil coração.
Enfim, repouso reverente em teus braços e,
tu lanças sobre mim, teu olhar cansado.
Quando o véu da noite alcançou o dia,
Meu triste pranto já havia secado.
Enfim, sou tua.
Toda a melancolia sombria que feria
meu coração como flechas
dissipou-se ao ter-te ao meu lado.
Bendigo teu amor, meu amado.
Bendigo teu amor como as estrelas bendizem
a vastidão do firmamento.
Bendigo teu amor como os pássaros bendizem as
manhãs frescas de orvalho.
Enfim, sou tua.
E estarei pronta quando a morte me alcançar.
Estarei pronta. Pois, a plenitude já alcançou o meu
Frágil coração.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Amo-te II
Amo-te à exaustão
Um amor doído
de Caim.
Algo insano
um sentir desvairado.
Amo –te tanto
que te odeio
por me fazer andar descalço na escuridão.
Um amor doído
de Caim.
Algo insano
um sentir desvairado.
Amo –te tanto
que te odeio
por me fazer andar descalço na escuridão.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
A vida é breve
O tempo me escorre pelas mãos.
Cruel, os minutos disparam balas como canhões.
Uma vida nunca será suficiente para encontros e despedidas.
E quiçá, para esbarrar com a felicidade verdadeira.
Não me oponho à vida.
Mas porque tem que ser tão breve, tão breve?
Serei cobrada por tudo que fiz?
E o que não fiz?
Não há mais tempo para fazê-lo.
Não fui capacho.
Não sou um bêbado.
Não sou vulgar.
Só tenho sonhos de menina moça.
Inalcançáveis, exorbitáveis,
Ridículos sonhos de menina moça que não sou mais.
Ainda assim, o tempo me escorre pela mãos, e como bem sabes, a vida é breve.
Cruel, os minutos disparam balas como canhões.
Uma vida nunca será suficiente para encontros e despedidas.
E quiçá, para esbarrar com a felicidade verdadeira.
Não me oponho à vida.
Mas porque tem que ser tão breve, tão breve?
Serei cobrada por tudo que fiz?
E o que não fiz?
Não há mais tempo para fazê-lo.
Não fui capacho.
Não sou um bêbado.
Não sou vulgar.
Só tenho sonhos de menina moça.
Inalcançáveis, exorbitáveis,
Ridículos sonhos de menina moça que não sou mais.
Ainda assim, o tempo me escorre pela mãos, e como bem sabes, a vida é breve.
A rosa
A tarde pousa no dia,
E há rosas no jardim.
Rosas suaves de todo os tipos e perfumes.
A tarde pousa no dia e a felicidade está exposta.
Nos canteiros, o cândido desabrochar das rosas,
É prenuncio de deleite da mais pura beleza.
A rosa...
Dormindo na tarde do dia.
É profunda agonia, quando invade a lembrança do espinho.
Mas, como não amar as rosas, se o espinho faz parte
Da sua perfeição?
E há rosas no jardim.
Rosas suaves de todo os tipos e perfumes.
A tarde pousa no dia e a felicidade está exposta.
Nos canteiros, o cândido desabrochar das rosas,
É prenuncio de deleite da mais pura beleza.
A rosa...
Dormindo na tarde do dia.
É profunda agonia, quando invade a lembrança do espinho.
Mas, como não amar as rosas, se o espinho faz parte
Da sua perfeição?
quinta-feira, 27 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Expurgo
Te pedi um presente,
e tu me deste um anel de pedra falsa.
Te pedi uma bebida
e tu me deste, uma taça de fel.
Te pedi um exemplo de vida,
e tu me deste uma reprodução
de Frida Khalo transmutada de
cervo infeliz.
Como eu.
Um quebra-cabeça inventivo
Com a vida dilacerada, costurada
e retalhada tantas vezes que
nela me perdi.
*Com essa poesia conquisei o terceiro lugar no Concurso Poesia no Varal em 2006.
e tu me deste um anel de pedra falsa.
Te pedi uma bebida
e tu me deste, uma taça de fel.
Te pedi um exemplo de vida,
e tu me deste uma reprodução
de Frida Khalo transmutada de
cervo infeliz.
Como eu.
Um quebra-cabeça inventivo
Com a vida dilacerada, costurada
e retalhada tantas vezes que
nela me perdi.
*Com essa poesia conquisei o terceiro lugar no Concurso Poesia no Varal em 2006.
terça-feira, 25 de março de 2008
Amor para sempre
Avisto o fim.
O vento me sopra com sofreguidão.
Minha alma percorre o túnel que me leva sem piedade até os confins do inferno.
Coragem! Coragem! Diz-me minha vontade.
Mas a fúria me atiça.
Então, abro meus braços para a angústia.
Tento me controlar, mas a ânsia de conseguir alcançar o topo do mundo, me faz retornar da onde nunca deveria ter saído.
As chamas me devoram.
E eu não devo reclamar.
Pequei.
Pequei por teus olhos.
Pequei por meus olhos,
por onde seu amor entrou e me levou a perdição...
A penitência não me tem nenhum valor.
Pois teu amor permanecerá em mim como purgatório.
Para sempre.
O vento me sopra com sofreguidão.
Minha alma percorre o túnel que me leva sem piedade até os confins do inferno.
Coragem! Coragem! Diz-me minha vontade.
Mas a fúria me atiça.
Então, abro meus braços para a angústia.
Tento me controlar, mas a ânsia de conseguir alcançar o topo do mundo, me faz retornar da onde nunca deveria ter saído.
As chamas me devoram.
E eu não devo reclamar.
Pequei.
Pequei por teus olhos.
Pequei por meus olhos,
por onde seu amor entrou e me levou a perdição...
A penitência não me tem nenhum valor.
Pois teu amor permanecerá em mim como purgatório.
Para sempre.
Hoje choveu
Hoje choveu.
O céu estava cheio de lavadeiras e as madressilvas enfeitavam o jardim.
Passei o dia sonhando com olhos e mãos que me apertem os seios.
Sinto espasmos de sedução.
Estou sonhando como louca.
Doida para ter você.
O céu estava cheio de lavadeiras e as madressilvas enfeitavam o jardim.
Passei o dia sonhando com olhos e mãos que me apertem os seios.
Sinto espasmos de sedução.
Estou sonhando como louca.
Doida para ter você.
Vou te arrancar da minha vida
Vou te arrancar da minha vida.
Não posso deixar que esse sentimento vire raiz.
A pouca sanidade que me resta, me impele somente para meu parco viver.
Não quero perder minha liberdade de pensar.
Não quero ter pensamento fixo.
Não quero ter beijo fixo.
Sexo fixo.
Desejo fixo.
Compromisso fixo.
Quero poder ir e Vir.
Como os pássaros.
Não posso deixar que esse sentimento vire raiz.
A pouca sanidade que me resta, me impele somente para meu parco viver.
Não quero perder minha liberdade de pensar.
Não quero ter pensamento fixo.
Não quero ter beijo fixo.
Sexo fixo.
Desejo fixo.
Compromisso fixo.
Quero poder ir e Vir.
Como os pássaros.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Confessional
A mulher que sou está guardada nas páginas
do diário que escrevia quando menina.
Menina, menina, com medo do mundo.
Com medo de olhos e passos.
Com medo do caminho e do escuro do quarto.
Com medo das pessoas e suas vontades.
Menina, menina, com medo de crescer...
E sofrer.
do diário que escrevia quando menina.
Menina, menina, com medo do mundo.
Com medo de olhos e passos.
Com medo do caminho e do escuro do quarto.
Com medo das pessoas e suas vontades.
Menina, menina, com medo de crescer...
E sofrer.
Poema 308
O vento entrou na janela,
E mexeu nos seus cabelos e na planta logo ali...
Eu queria falar de amor.
Mas me bateu um grande cansaço.
O sol entrou pela casa nesta manhã feita de silêncios estúpidos.
Entupiu minhas retinas, cegou tudo aquilo que eu não queria ver.
Eu queria falar de amor.
Mas estou tão cheio de todas as coisas que fingem que se completam.
Que sofro...
Eu queria apenas falar de amor...
Mas as palavras fugiram.
Estão brincando de esconde-esconde dentro de mim.
E mexeu nos seus cabelos e na planta logo ali...
Eu queria falar de amor.
Mas me bateu um grande cansaço.
O sol entrou pela casa nesta manhã feita de silêncios estúpidos.
Entupiu minhas retinas, cegou tudo aquilo que eu não queria ver.
Eu queria falar de amor.
Mas estou tão cheio de todas as coisas que fingem que se completam.
Que sofro...
Eu queria apenas falar de amor...
Mas as palavras fugiram.
Estão brincando de esconde-esconde dentro de mim.
quinta-feira, 20 de março de 2008
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