quarta-feira, 29 de julho de 2009

Nas nuvens

Entre pedaços de azul
perdida na rota
lanço mão de seus rastros...

O veludo dos teus olhos
me deixa muda.

Disfarço.

Aprendi a dizer teu nome
no silêncio das minhas tempestades.
E enquanto dissolvo
o sabor sonhado do teu beijo
te escrevo um poema
que sei,nunca será lido por ti.

Um oceano volátil de intenções nos separa.

O vazio depõe contra mim
e minha escuridão que vive de narrativas
Vai me machucando com coisas antigas
desencontra histórias nunca antes ditas


E a sua solidão é tão densa
que quase posso sentir com as mãos.
Com jeitinho vou desfazendo suas teias
desamarrando os seus nós tão bem apertados

Me desmancho em micro particulas
quando me dá seu sorriso tímido
de mel e céu.

Meu pensamento não se comporta
E esse amor vai me tomando por completo
vai enchendo meu corpo de pegadas
e deserto.

E de delícias que não posso contar.

2 comentários:

Felipe Costa Marques disse...

Poema sublime... estou literalmente nas nuvens...

Beijos e Abraços, Felizpe!

HL disse...

É melhor não contar: quem sabe a sugestão não mascare as fraquezas!