terça-feira, 5 de janeiro de 2010




Hoje a poesia me transborda
pertenço às palavras
Me retiro das semelhanças
e dos instantes desfaçelados
Enquanto houver vida em mim
Me desfaço em meus poemas
E  se forças  eu não tiver
ensaio uma reza
e vou dormir entre as crisálidas e  os esqueletos.

2 comentários:

Úrsula Avner disse...

Oi Fátima, belo poema , de grande sensibilidade e delicadeza poética, com metáforas ricas e bonitas. Bj e feliz 2010 !

diario da Fafi disse...

Oi Ursula, obrigado pela visita. Gosto muito quando vem aqui.
Feliz ano novo pra você também!

Beijos