quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Rosa orvalhada

Desce a mão pelas minhas coxas...
Desce...
E não faça piadas com minhas risadas imprevisíveis
A minha ansiedade última
consiste que abras essa porta
para que eu me desfaça trêmula, em suas mãos.

Desce a mão pelas minhas coxas ...
desce...
e enquanto o fogo arde sem estranhezas
te lembro baixinho de sugar a sua rosa orvalhada.

Sem escapatória,me desfaço numa oração sem sobressaltos:

Que isso nunca se acabe...
Que isso nunca se acabe...
Que isso nunca se acabe...

2 comentários:

T@CITO/XANADU disse...

E quando chegares
nenhum gozo já me convém.
O brilho nos olhos
irá se apagar?
acabará a loucura
que me detém?

Que isso nunca se acabe...
Tácito

Cleiton Benkendorf disse...

OLá sou do Blog ESCUTE SEUS OLHOS,estou propondo parceria através da troca de links,o que acha?