quinta-feira, 30 de abril de 2009


Sobre panos
sobre muros
sobre tudo que foi dito
Fujo.
As palavras no meio
impedindo que a poética se instale
sobra retórica
sem sentido
sem sal
que nada acrescenta
que tudo leva
como mar na areia
não sobre nada
nem um
pinguinho

de

lucidez

pra
contar

essa

história.

2 comentários:

Úrsula Avner disse...

Oi Fátima, seu esconderijo de palavras é um espaço delicioso de navegar ! Lindo poema que expressa sensibilidade poetica em versos suaves. Também faço parte do Recanto das Letras.Acho que já nos deparamos por lá. Tenho 3 blogs aqui no blogspot e um deles é de poesias infantis. Como vc é educadora, talvez se interesse em conhecer o meu "Gotinhas de Poesia". Foi bom contatar vc. Bjs.

O Blog dos Poetas Vivos disse...

Gostei desta poesia, vou ler outros textos teus. Hoje, decidi ficar fuçando na internet para conhecer mais um pouco dos poetas contemporâneos. E tem bastante coisa, muitos blogs, muita gente...O teu blog é muito bom, bem organizado, fácil para se localizar. Eu também escrevo, mas no momento meu interesse é pesquisar a produção contemporânea, pretendo fazer um projeto de mestrado nesta área.
Abç!