
terça-feira, 29 de abril de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Minh'alma
Nada disso me pertence...
muito menos esses sentimentos moldados a ferro que
algemam minha alma.
Minha alma não é minha.
Ela faz parte do tempo.
E o tempo é lugar nenhum.
E quanto mais o tempo passa
mas minha alma se torna rebelde.
e puxa meus pulsos.
enche meus pulmões.
espuma verdades.
chicoteia em mim.
Minha alma me chama.
Me enche de lustres.
e eu vou.
Igual criança em dia de festa.
muito menos esses sentimentos moldados a ferro que
algemam minha alma.
Minha alma não é minha.
Ela faz parte do tempo.
E o tempo é lugar nenhum.
E quanto mais o tempo passa
mas minha alma se torna rebelde.
e puxa meus pulsos.
enche meus pulmões.
espuma verdades.
chicoteia em mim.
Minha alma me chama.
Me enche de lustres.
e eu vou.
Igual criança em dia de festa.
terça-feira, 15 de abril de 2008
As Manhãs
Porque as manhãs são diferentes?
Porque nas manhãs, há renovação das cores,
Nas manhãs, há mais plástica e verdade.
As árvores parecem mais frondosas
Cobertas de orvalho, na manhã.
Os cachorros brincam à vontade
na sua sem carros.
Os passarinhos cantam singelos
suas operetas solitárias.
Ao longe, um galo resiste.
Aqui e ali a brisa fresca vai invadindo
as janelas e os umbrais.
Aos poucos, a claridade
vai vencendo a escuridão.
Vai desvendando os segredos que a noite deixou.
As manhãs são diferentes, porque
são carregadas de ternura.
São quando nossos olhos abrem carregados de
sono e esperanças.
Os bêbedos, o padeiro e o
entregador de jornais fazem parte
da manhã.
O operário faz parte da manhã.
As beatas fazem parte da manhã.
A claridade faz parte da manhã.
As manhãs são diferentes,
porque assim como o sol, a manhã é para todos.
As manhãs não escolhem gentes.
Porque nas manhãs, há renovação das cores,
Nas manhãs, há mais plástica e verdade.
As árvores parecem mais frondosas
Cobertas de orvalho, na manhã.
Os cachorros brincam à vontade
na sua sem carros.
Os passarinhos cantam singelos
suas operetas solitárias.
Ao longe, um galo resiste.
Aqui e ali a brisa fresca vai invadindo
as janelas e os umbrais.
Aos poucos, a claridade
vai vencendo a escuridão.
Vai desvendando os segredos que a noite deixou.
As manhãs são diferentes, porque
são carregadas de ternura.
São quando nossos olhos abrem carregados de
sono e esperanças.
Os bêbedos, o padeiro e o
entregador de jornais fazem parte
da manhã.
O operário faz parte da manhã.
As beatas fazem parte da manhã.
A claridade faz parte da manhã.
As manhãs são diferentes,
porque assim como o sol, a manhã é para todos.
As manhãs não escolhem gentes.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Cidades
As cidades são todas iguais.
As ruas, as luzes, os semáforos, as pessoas
Indo e vindo perdidas entre silencio e movimento.
As cidades são todas iguais.
As pontes, as igrejas, o transito, os funerais.
Por onde ando,encontro vitrais, recortes
De vida colonial
Sim. As cidades são todas iguais.
As ruas, as luzes, os semáforos, as pessoas
Indo e vindo perdidas entre silencio e movimento.
As cidades são todas iguais.
As pontes, as igrejas, o transito, os funerais.
Por onde ando,encontro vitrais, recortes
De vida colonial
Sim. As cidades são todas iguais.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
Enfim, sou tua.
Enfim, sou tua.
Enfim, repouso reverente em teus braços e,
tu lanças sobre mim, teu olhar cansado.
Quando o véu da noite alcançou o dia,
Meu triste pranto já havia secado.
Enfim, sou tua.
Toda a melancolia sombria que feria
meu coração como flechas
dissipou-se ao ter-te ao meu lado.
Bendigo teu amor, meu amado.
Bendigo teu amor como as estrelas bendizem
a vastidão do firmamento.
Bendigo teu amor como os pássaros bendizem as
manhãs frescas de orvalho.
Enfim, sou tua.
E estarei pronta quando a morte me alcançar.
Estarei pronta. Pois, a plenitude já alcançou o meu
Frágil coração.
Enfim, repouso reverente em teus braços e,
tu lanças sobre mim, teu olhar cansado.
Quando o véu da noite alcançou o dia,
Meu triste pranto já havia secado.
Enfim, sou tua.
Toda a melancolia sombria que feria
meu coração como flechas
dissipou-se ao ter-te ao meu lado.
Bendigo teu amor, meu amado.
Bendigo teu amor como as estrelas bendizem
a vastidão do firmamento.
Bendigo teu amor como os pássaros bendizem as
manhãs frescas de orvalho.
Enfim, sou tua.
E estarei pronta quando a morte me alcançar.
Estarei pronta. Pois, a plenitude já alcançou o meu
Frágil coração.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Amo-te II
Amo-te à exaustão
Um amor doído
de Caim.
Algo insano
um sentir desvairado.
Amo –te tanto
que te odeio
por me fazer andar descalço na escuridão.
Um amor doído
de Caim.
Algo insano
um sentir desvairado.
Amo –te tanto
que te odeio
por me fazer andar descalço na escuridão.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
A vida é breve
O tempo me escorre pelas mãos.
Cruel, os minutos disparam balas como canhões.
Uma vida nunca será suficiente para encontros e despedidas.
E quiçá, para esbarrar com a felicidade verdadeira.
Não me oponho à vida.
Mas porque tem que ser tão breve, tão breve?
Serei cobrada por tudo que fiz?
E o que não fiz?
Não há mais tempo para fazê-lo.
Não fui capacho.
Não sou um bêbado.
Não sou vulgar.
Só tenho sonhos de menina moça.
Inalcançáveis, exorbitáveis,
Ridículos sonhos de menina moça que não sou mais.
Ainda assim, o tempo me escorre pela mãos, e como bem sabes, a vida é breve.
Cruel, os minutos disparam balas como canhões.
Uma vida nunca será suficiente para encontros e despedidas.
E quiçá, para esbarrar com a felicidade verdadeira.
Não me oponho à vida.
Mas porque tem que ser tão breve, tão breve?
Serei cobrada por tudo que fiz?
E o que não fiz?
Não há mais tempo para fazê-lo.
Não fui capacho.
Não sou um bêbado.
Não sou vulgar.
Só tenho sonhos de menina moça.
Inalcançáveis, exorbitáveis,
Ridículos sonhos de menina moça que não sou mais.
Ainda assim, o tempo me escorre pela mãos, e como bem sabes, a vida é breve.
A rosa
A tarde pousa no dia,
E há rosas no jardim.
Rosas suaves de todo os tipos e perfumes.
A tarde pousa no dia e a felicidade está exposta.
Nos canteiros, o cândido desabrochar das rosas,
É prenuncio de deleite da mais pura beleza.
A rosa...
Dormindo na tarde do dia.
É profunda agonia, quando invade a lembrança do espinho.
Mas, como não amar as rosas, se o espinho faz parte
Da sua perfeição?
E há rosas no jardim.
Rosas suaves de todo os tipos e perfumes.
A tarde pousa no dia e a felicidade está exposta.
Nos canteiros, o cândido desabrochar das rosas,
É prenuncio de deleite da mais pura beleza.
A rosa...
Dormindo na tarde do dia.
É profunda agonia, quando invade a lembrança do espinho.
Mas, como não amar as rosas, se o espinho faz parte
Da sua perfeição?
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