sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Oráculo de Escape

Pra quem pensa que minha poesia tem dono
Não tem não...
É matéria criativa
de cinema e explosão
Um fantasia que tento ser...
Uma farsa que  quase gosto...
Um frágil delirio de ser tanto.

Pra quem pensa que  minha poesia tem dono
Não tem  não
Porque é puro desaparecimento nostálgico

 É pura emoção de pranto diluviano

É posto o agora mais que agora...

Amores sem ilusão
Tristezas de mentirinha
Forjada solidão.

Quero o hoje mais que tudo
quero o céu grávido de poesia
quero sementes e buracos grandes
onde possa me esconder nos
dias de tormenta

Minha poesia é forjada por acaso.
Pura intuição quando me sento e deixo vir
Pura matreiragem do destino
Oráculo de escape.

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