Pra quem pensa que minha poesia tem dono
Não tem não...
É matéria criativa
de cinema e explosão
Um fantasia que tento ser...
Uma farsa que quase gosto...
Um frágil delirio de ser tanto.
Pra quem pensa que minha poesia tem dono
Não tem não
Porque é puro desaparecimento nostálgico
É pura emoção de pranto diluviano
É posto o agora mais que agora...
Amores sem ilusão
Tristezas de mentirinha
Forjada solidão.
Quero o hoje mais que tudo
quero o céu grávido de poesia
quero sementes e buracos grandes
onde possa me esconder nos
dias de tormenta
Minha poesia é forjada por acaso.
Pura intuição quando me sento e deixo vir
Pura matreiragem do destino
Oráculo de escape.
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