quinta-feira, 6 de março de 2008

Mais um Estatuto

Para o Poeta Thiago de Mello


É permitido sonhar e dizer absurdos.
Todos os absurdos mais tolos
Pela manhã, logo ao desjejum.

É permitido escrever nos muros
Mas só se for para dizer te amo, e as
Palavras falarem e ouvirem o eco da
Resposta: Eu também te amo.

É permitido amar o outro
Sem cobranças, sem competições.
Que a única competição seja
Quem levanta os braços primeiro para dar o
abraço.

É permitido beijos, gozo, prazeres,
Desde que haja respeito e conivência.
Desejo e cumplicidade.

É mais que permitido muito mais que permitido
fartura na mesa.
Riqueza repartida.
Terra para todos.
Oportunidades sem medidas.

É permitido fazer poesia, todas as gentes de todas as idades
raças e credos.

É permitido fazer amor. É permitido morrer de amor,
É permitido viver de amor...

É permitido que a palavra se exponha.
Livremente livre, nua, como veio ao mundo.

Lindamente indiscreta e poderosa para romper mentes
E seguir adiante.

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