segunda-feira, 2 de abril de 2007

Delírios

Hoje acordei com delírios de poeta.
Mas a caneta não quis compor o verso que brincava na intuição.
A mão, relutou em escrever o soneto que juro que aprendi.
Minha mente acordou com maneirismos de máquina a vapor.
Acabei passando o dia na janela observando a poesia do abrir e fechar das pétalas das minhas onze horas.

( do livro "Na rota")

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