
sexta-feira, 27 de junho de 2008
imitação
Vou sair por aí catando à menu
um amor que me entenda e que em ame à revelia
não quero letras escritas nem poesia
tampouco juras. Elas me são hostis.
Quero uma noite em branco, sem passaporte
pra lugar nenhum.
quero noite de furacão
algo devastador
e digno de se esquecer no outro dia.
Não quero consciências e nem retalhos
nem pedidos de perdão e telefonemas.
Vou sair catando à menu
sem tropeços
aberta
inteira
imitando fantasia
no mundo real.
um amor que me entenda e que em ame à revelia
não quero letras escritas nem poesia
tampouco juras. Elas me são hostis.
Quero uma noite em branco, sem passaporte
pra lugar nenhum.
quero noite de furacão
algo devastador
e digno de se esquecer no outro dia.
Não quero consciências e nem retalhos
nem pedidos de perdão e telefonemas.
Vou sair catando à menu
sem tropeços
aberta
inteira
imitando fantasia
no mundo real.
terça-feira, 24 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
Poesia
Escrevo um verso
e outro
e derramo sobre as folhas
minha vida como cortes de seda
Espio sob os óculos
e é tão translúcido o céu
e são tão vívidas as cores da nautureza
Que sou capaz de ficar só a escuta.
E sou capaz de sentir os corredores tão cheios de espiritos que
não me fazem mal.
Ao reino das palavras submeto minha delicadeza.
e entre uma prosa e outra
alinhavo um verso
imito uma rima
e fico embevecida colhendo a dádiva oferecida
e outro
e derramo sobre as folhas
minha vida como cortes de seda
Espio sob os óculos
e é tão translúcido o céu
e são tão vívidas as cores da nautureza
Que sou capaz de ficar só a escuta.
E sou capaz de sentir os corredores tão cheios de espiritos que
não me fazem mal.
Ao reino das palavras submeto minha delicadeza.
e entre uma prosa e outra
alinhavo um verso
imito uma rima
e fico embevecida colhendo a dádiva oferecida
Convite
Meço as palavras
antes de te fazer um convite
sussurado ao ouvido
devagar
sem te perguntar se é sim
pego tuas mãos
risco teus lábios
e avanço timidamente
sobre teu mundo
e peço mais
mais
mais
antes de te fazer um convite
sussurado ao ouvido
devagar
sem te perguntar se é sim
pego tuas mãos
risco teus lábios
e avanço timidamente
sobre teu mundo
e peço mais
mais
mais
sem script
Tomada pela ira
frente a frente com minha dor
não ouso derramar uma lágrima
não ouso
Sou presa de mi mesma
sem prosa e sem escrita na contra capa
Seu amor é um açoite
tão cruel quanto doces são seus olhos azuis
Engulo suas palavras em sobressaltos
e vou equilibrando a razão em conta gotas
Vou te amando movida pelo desejo e pela ira
pela agonia e pelas meias verdades ditas antes de dormir
Vou alimentando este abismo
andando de andaime e tomando chá sem açucar
Puro medo de te olhar nos olhos e descobrir
que ali há somente nada.
E assim passo o tempo apreciando sua maldade
e te amando à descoberto.
Sem mover um passo.
frente a frente com minha dor
não ouso derramar uma lágrima
não ouso
Sou presa de mi mesma
sem prosa e sem escrita na contra capa
Seu amor é um açoite
tão cruel quanto doces são seus olhos azuis
Engulo suas palavras em sobressaltos
e vou equilibrando a razão em conta gotas
Vou te amando movida pelo desejo e pela ira
pela agonia e pelas meias verdades ditas antes de dormir
Vou alimentando este abismo
andando de andaime e tomando chá sem açucar
Puro medo de te olhar nos olhos e descobrir
que ali há somente nada.
E assim passo o tempo apreciando sua maldade
e te amando à descoberto.
Sem mover um passo.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Amo-te II
Amo-te à exaustão
Um amor doído
de Caim.
Algo insano
um sentir desvairado.
Amo –te tanto
que te odeio
por me fazer andar descalço na escuridão.
Um amor doído
de Caim.
Algo insano
um sentir desvairado.
Amo –te tanto
que te odeio
por me fazer andar descalço na escuridão.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
drumoniana
No meio do caminho
o destino
tinha o destino no meio do caminho
tinha o destino
no meio do caminho tinha o destino
E eu anjo torto que sou
dobrei-me diante do inevitável
Tinha o destino no meio do caminho
no meio do caminho
tinha o destino
o destino
tinha o destino no meio do caminho
tinha o destino
no meio do caminho tinha o destino
E eu anjo torto que sou
dobrei-me diante do inevitável
Tinha o destino no meio do caminho
no meio do caminho
tinha o destino
quarta-feira, 4 de junho de 2008
sobre mãos
Que mão despudorada é essa que me aperta os seios?
É a mesma que se une numa oração?
É a mesma que corta o pão?
É a mesma que me deixa muda
quando entra em ação?
É a mesma que se une numa oração?
É a mesma que corta o pão?
É a mesma que me deixa muda
quando entra em ação?
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