
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Maringá, Minas
Orvalho
caindo
em incontáveis
gotinhas
acariciando
a manhã.
A mata brincando
assoviava
insondáveis
murmúrios.
Que lindo mistério estar vivo!
caindo
em incontáveis
gotinhas
acariciando
a manhã.
A mata brincando
assoviava
insondáveis
murmúrios.
Que lindo mistério estar vivo!
terça-feira, 20 de maio de 2008
Encontrar a Poesia
Encontrar a poesia
No cotidiano,nitidamente explícita
No olhar das pessoas nas ruas.
Encontrar a poesia
Nas amarguras tão bem escondidas.
Nas dores e fantasias,
E também nas pequenas alegrias.
Encontrar a poesia
nos desejos, nos gestos, nos medos
Nas aventuras difusas do viver...
Na fatalidade do amor...
Encontrar a poesia e sair para passear.
No cotidiano,nitidamente explícita
No olhar das pessoas nas ruas.
Encontrar a poesia
Nas amarguras tão bem escondidas.
Nas dores e fantasias,
E também nas pequenas alegrias.
Encontrar a poesia
nos desejos, nos gestos, nos medos
Nas aventuras difusas do viver...
Na fatalidade do amor...
Encontrar a poesia e sair para passear.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
castigo
Caio do céu
e sem teorias prévias de salvamento
desabo num terreno sitiado
abandonado até pelos cachorros de rua.
pela devoção e graça
deveria fazer uma oração
mas só consigo pensar em indecências
e no cheiro azul da manhã que nos amamos.
Mereço o castigo.
Caio do céu
e vou abrindo a facas
meus dias sem razão de viver
e sem teorias prévias de salvamento
desabo num terreno sitiado
abandonado até pelos cachorros de rua.
pela devoção e graça
deveria fazer uma oração
mas só consigo pensar em indecências
e no cheiro azul da manhã que nos amamos.
Mereço o castigo.
Caio do céu
e vou abrindo a facas
meus dias sem razão de viver
quinta-feira, 15 de maio de 2008
caminho pro céu
O caminho para o céu
passa pela tua boca...
pela tua pele...
pela tua mão...
pela tua língua quente...
pelo teu suor...
pela tua alma...
pelo teu amor...
passa pela tua boca...
pela tua pele...
pela tua mão...
pela tua língua quente...
pelo teu suor...
pela tua alma...
pelo teu amor...
desordem
Suas palavras me acariciam
e eu perdôo a desordem que causam no meu pensamento
Perdôo a sensação de roubo
Perdôo o arroubo do gozo
Perdôo e dou graças
porque tal desordem é divina.
e eu perdôo a desordem que causam no meu pensamento
Perdôo a sensação de roubo
Perdôo o arroubo do gozo
Perdôo e dou graças
porque tal desordem é divina.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Teus olhos
Doces são teus olhos.
Tão intensos, que ardem em mim.
Misteriosos poemas compus,
mas eles não exaltam com tamanha
grandeza, a beleza, o encantamento,
o perigo de teus olhos
a me olhar...
Tão intensos, que ardem em mim.
Misteriosos poemas compus,
mas eles não exaltam com tamanha
grandeza, a beleza, o encantamento,
o perigo de teus olhos
a me olhar...
sexta-feira, 9 de maio de 2008
O fardo que carrego
Fala muito de mim.
Estou sempre à mercê de Deus.
Eu acolho meu destino, pois espero no que dia do juízo
isso seja levado em consideração...
Minha mãe,
Acostumada a fardos maiores e a tumores maduros,
Diria do alto do seu cansaço deste mundo:
Isto não é nada demais. Adiante!
Mas minhas dores são tão minhas
E doem á exaustão.
Fala muito de mim.
Estou sempre à mercê de Deus.
Eu acolho meu destino, pois espero no que dia do juízo
isso seja levado em consideração...
Minha mãe,
Acostumada a fardos maiores e a tumores maduros,
Diria do alto do seu cansaço deste mundo:
Isto não é nada demais. Adiante!
Mas minhas dores são tão minhas
E doem á exaustão.
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