sexta-feira, 27 de junho de 2008

imitação

Vou sair por aí catando à menu
um amor que me entenda e que em ame à revelia

não quero letras escritas nem poesia
tampouco juras. Elas me são hostis.

Quero uma noite em branco, sem passaporte
pra lugar nenhum.
quero noite de furacão
algo devastador
e digno de se esquecer no outro dia.

Não quero consciências e nem retalhos
nem pedidos de perdão e telefonemas.

Vou sair catando à menu
sem tropeços
aberta
inteira
imitando fantasia
no mundo real.

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