Palavras
brincam entre as frestas das janelas
valseiam desconjuntadas entre as lembranças.
Cristais.
Elevadas a zero grau
são secretas memórias.
Imorais.
Falseiam.
Fechadas em suas crostas duras.
Punhais.
E se livres e leves
ardem às penas.
Soltas, voltam sempre ao ancoradouro.
3 comentários:
Belo poema Fátima, daqueles que a gente lê e sente vontade de ler de novo e refletir sobre cada verso. Bj.
Belo poema Fátima, daqueles que a gente lê e sente vontade de ler de novo e refletir sobre cada verso. Bj.
Realmente um belo poema.
Muito bom mesmo.
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