Procuro minhalma entre as contas e as colchas de retalhos.
Teu silêncio quieto me observa.
Mais fere que incomoda.
Remexo nos armários e nas profundezas do meu eu calado.
Onde andará minhalma?onde se escondeu sua luz?
Ignoro a canção dos pássaros.
Elas brotam em armadilhas e
recantos da minha floresta.
Ignoro, como ignoro o medo
da escuridão e das melodias
que meu coração pacientemente
decora. Quieto.
Esperando que minha alma dê sinal de vida.
Mas ela saiu sem deixar rastros
Ela fugiu disfarçada,
ferida com a ira das tuas palavras.
Ignoro que estou tão sozinha, tão sozinha que chega a doer.
Ignoro.
E vou brincando de ser feliz em segredo.
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