quinta-feira, 20 de março de 2008

Nunca te vi

Nunca te vi
Mas ontem sonhei contigo.
Não conheço seu corpo
Mas pressinto teu cheiro
E anseio por teu sabor...

Nunca te vi
E nem te provei
Mas sua alma me sussurrou no ouvido
E te juro
Que a tentação não me faz mal...

Se quiser, caio de joelhos
enquanto suavemente
percorres a devassidão
de minha alma fêmea.

Quero dançar o amor nos teus poros
quero sorver teu suor.
Te farejar...

Nunca te vi
Mas me vejo te querendo
Com obsessão
Minha carne palpita...

Sentes?
Podes sentir os fluidos que saem
Das minhas grutas de veludo?

Quer provar meu sabor?

Nunca te vi
Mas vejo cenas obscenas
De nós dois.

Eu coro.
Mas meus pecados serão todos perdoados.

Nunca ouvi tua voz
Mas a tua poesia me enche de lascívia.
Quero juntar minha alma a sua.

Ouve meu anjo...
Seria capaz de fugir comigo?

Vamos de mansinho
Enquanto os deuses colhem flores.

Estou inconsolável.
Meu corpo esta febril.

Minha boca saliva mel...

Nenhum comentário: